Tiro da coletiva do G-7 sai pela culatra e vira fiasco

Vergonha alheia!!! A coletiva promovida pelos dinistas nesta última semana na Assembleia Legislativa, foi simplesmente um fiasco! Vistos por pouco menos de 70 internautas online, parlamentares do “G7” chegaram com pompa, prometendo detonar o governo Brandão, falar de crise de segurança, caos na gestão… mas o que rolou mesmo foi um espetáculo de contradições, fuga de respostas e muita cara de pau. O público que acompanhou tudo ficou revoltado e partiu pra cima afirmando que não suporta mais esse tipo de ‘política’, principalmente por que os deputados não esclareceram absolutamente nada sobre os áudios bombásticos divulgados por Dr. Yglésio expondo cobranças políticas pesadíssimas dentro do próprio grupo defensor do ministro do STF, que já deixou de governar o Maranhão há anos mas esquece-se disso.

Márcio Jerry, o mais pressionado, até tentou se livrar da responsabilidade afirmando que não conhece os três servidores da Sinfra investigados por uma suposta armação contra Marcus Brandão. Disse que não tem relação com eles, tentou minimizar o impacto, reclamou que as gravações são “clandestinas e manipuladas”, blá blá blá… Só que, na prática, não explicou nada. E os internautas perceberam. O clima nos comentários foi de pura indignação, citando HIPROCRISIA!!!!

Othelino Neto, como sempre, tentou transformar o momento em ataque ao governador, chegando ao ponto de chamar a gestão atual de “quadrilha que assalta os cofres públicos”. Só que, mais uma vez, a pergunta que não quer calar ficou no ar: e os áudios que mostram justamente o grupo dinista fazendo exigências e intervenções políticas? Silêncio total. E enquanto o deputado dava seu show de indignação, ele mesmo admitia nos bastidores que recusou acordo sobre as vagas do TCE, deixando claro que o buraco é muito mais embaixo do que tentaram encenar diante das câmeras.

E pra completar o festival de incoerência, o deputado Carlos Lula ajudou a disseminar uma onda de terror em São Luís — com boatos e alarmismos sobre insegurança — justamente depois da explosão do escândalo dos áudios, quando o grupo estava no olho do furacão e precisava desesperadamente de um tema pra mudar o foco da opinião pública. Só que todo mundo percebeu a jogada e o tiro saiu pela culatra.

No fim das contas, o que era pra ser uma coletiva forte, organizada e “destruidora de narrativas”, virou um inventário de mágoas, desculpas esfarrapadas e ataques desconexos ao Palácio dos Leões. Nenhuma explicação convincente, nenhum fato novo, nenhum posicionamento firme. A sensação geral foi de que o grupo que antes dominava a cena política do Maranhão agora corre atrás do prejuízo, sem rumo e sem conseguir conter o estrago que os áudios já causaram.

Enquanto isso a Segurança Pública Estadual trabalha para evitar ataques bem menos graves do que aqueles ocorridos durante o governo de Dino no Maranhão. Para quem não se recorda os estragos foram grandes.

No dia 30 de setembro de 2016, São Luís enfrentou uma das noites mais assustadoras daquela década. Facções criminosas deflagraram uma série de ataques que incluíram a queima de pelo menos nove ônibus, incêndios em escolas, um caminhão de coleta de lixo em chamas, tiros contra uma agência bancária e ameaças a locais públicos, comércio e instituições de ensino — um verdadeiro cenário de terror urbano.

O clima ficou tão tenso que os rodoviários suspenderam a circulação e recolheram a frota ainda à noite, deixando a população praticamente sem transporte. Para tentar conter a onda criminosa, mais de 700 agentes de segurança foram mobilizados em uma megaoperação dentro do Complexo de Pedrinhas, de onde partiriam as ordens dos ataques. Ao menos 23 suspeitos acabaram detidos.

Na época, o governo afirmou que os ataques foram motivados por protestos de internos da facção Bonde dos 40, que estariam reagindo contra restrições impostas no presídio e o fim de privilégios. Em nota oficial, Dino declarou que o Estado não cederia a “chantagens de criminosos”.

A gravidade da situação foi tão grande que, durante as eleições daquele ano, 7.500 homens das Forças Armadas tiveram que ser enviados para reforçar a segurança na capital — algo inédito na história recente do estado.

O contraste com o momento atual é gritante: enquanto em 2016 a população viu e sentiu o terror imposto pelas ruas, agora o pânico, fabricado digitalmente é sustentado por boatos, mentiras e distorções que se espalham nas redes sociais com a clara intenção de gerar caos político.

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