
São Luís enfrenta uma crise no transporte público que apresenta preocupantes semelhanças com a situação vivida por Teresina nos últimos anos. A persistência de greves, a insatisfação dos trabalhadores e a falta de acordo entre sindicatos e empresas indicam que São Luís pode estar trilhando o mesmo caminho que levou Teresina ao colapso em seu sistema de transporte coletivo. Além disso, o prefeito Eduardo Braide tem inflamado a relação do Executivo com os dirigentes do sistema de transporte, agravando ainda mais o cenário.
Nesta quarta-feira (19), uma nova audiência de conciliação realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (TRT-MA) terminou sem acordo entre o sindicato dos rodoviários e os empresários do setor. Como resultado, a greve do transporte urbano em São Luís continua, afetando milhares de usuários que dependem diariamente dos ônibus para se deslocar pela cidade.
A crise em São Luís apresenta paralelos alarmantes com a que ocorreu em Teresina. Na capital piauiense, o transporte público enfrentou uma crise profunda que se arrastou por mais de cinco anos, marcada por greves, paralisações e uma redução drástica da frota em circulação. Esse cenário se assemelha ao que vem ocorrendo em São Luís durante a gestão de Eduardo Braide.
Se medidas efetivas não forem adotadas rapidamente, São Luís corre o risco de enfrentar um colapso semelhante ao de Teresina, onde o transporte público praticamente deixou de existir, prejudicando a mobilidade urbana e a qualidade de vida da população.
O prefeito Eduardo Braide precisa tratar o assunto com mais seriedade, em vez de insuflar a população com discursos políticos vazios. Enquanto ele surfa nas redes sociais, a população sofre esperando ônibus para ir ao trabalho, o comércio sente os impactos da paralisação do transporte público, e a cidade começa a enfrentar os efeitos de uma greve que parece não ter fim.