
O que era pra ser uma celebração cultural virou uma noite de vergonha alheia, gritaria, segurança correndo e até caso de polícia. A coluna traz com exclusividade os bastidores do evento que deu o que falar nesse São João… Prepare o calmante!
Tudo começou quando a esposa de um conhecido produtor cultural ‘estadual’ tentou tirar uma foto com a principal atração da noite. O pedido, que deveria ser recebido com simpatia, acabou gerando o estopim da confusão: a moça foi tratada com extrema grosseria pela equipe de produção local, que disse que a artista não ia mais tirar fotos com ninguém… a equipe desde o começo já era criticada por vários profissionais presentes pela falta de preparo e organização do evento.
Indignado, o produtor estadual foi tirar satisfação com o sócio do evento. Aí, meu amigo, o clima fechou. O sócio, visivelmente embriagado por ter levado o nome do Bloco ao pé da letra, partiu pra cima.
No meio da confusão, a esposa do sócio acabou arranhando o braço do produtor estadual, o que levou o caso para outro nível: teve gritaria, tentativa de agressão, mais de ‘trocentos’ seguranças tentando conter os ânimos em uma zona de acesso restrito, nos bastidores, já depois do fim do show, atrás do palco, próximo ao camarim.
O produtor estadual, ferido e irritado, deixou o local direto para a delegacia, onde registrou ocorrência e fez corpo de delito. Já o sócio — completamente fora de si — foi visto correndo diversas vezes pra rua, atrás de mais confusão e tentando escapar da contenção dos próprios seguranças. Em surto, demitiu a equipe toda ali mesmo, aos berros, sem nem saber direito quem estava fazendo o quê.
E o pior? Ninguém sabe como a história terminou. O que se sabe é que sobrou vergonha, faltou profissionalismo!
Fica a dica de Dr. Peta: quando a produção bebe mais que trabalha, é sinal de que a cultura ficou em segundo plano.