O prefeito Eduardo Braide teve a brilhante ideia de se reunir na última semana na UFMA (Universidade Estadual do Maranhão), para aprovar o pagamento de 60% do antigo Fundef para quem nem estava no período aquisitivo. A terceira e última parcela foi liberada, mas os professores que tinham direito, entre 1999 e 2006, descobriram que receberam apenas ‘migalhas’ enquanto colegas mais novos embolsaram valores que chegaram a 50 mil reais.
O contraste com a gestão do governador Carlos Brandão é flagrante! No governo estadual, o Fundef era pago rigorosamente para quem estava no período aquisitivo e ponto final. Nada de generosidade “braidiana” para quem não tinha direito. Na prefeitura, ao que parece, a criatividade administrativa se evaporou… alguns professores do sindicato se beneficiaram, outros assistiram ao dinheiro escorrer pelos dedos, e a categoria inteira se viu em clima de guerra silenciosa.
Enquanto isso, centenas de professores que ficaram de fora já se preparam para ações de ressarcimento. Quem recebeu mais comemora e circula sorridente, quem levou migalhas resmunga, questiona e ameaça recorrer à Justiça. A bagunça é total, a confusão virou rotina e a receita do “papai” Braide de fazer graça com o dinheiro alheio colocou professores, sindicato e Prefeitura em um verdadeiro ringue de interesses cruzados.









